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A Human Rights Watch (HRW) exige que o governo moçambicano realize uma investigação rigorosa sobre os episódios de violência ocorridos após as eleições. A organização critica a ausência de documentação sobre os crimes, dificultando a responsabilização.
De acordo com a plataforma Decide, ao menos 315 pessoas morreram nos protestos pós-eleitorais, e mais de 750 foram baleadas. Wilker Dias, coordenador da plataforma, acusa a polícia de agir deliberadamente, utilizando munição letal para conter os manifestantes. Ele destaca que a maioria das vítimas foi alvejada em partes fatais do corpo, como cabeça e peito.
Zenaida Machado, pesquisadora da HRW, afirma que o Estado deveria distinguir e responsabilizar adequadamente os envolvidos na violência. Contudo, ela questiona a capacidade do governo de conduzir uma investigação imparcial e detalhada devido à falta de provas documentadas.
No contexto de mudanças no Ministério do Interior, Paulo Chachine, novo titular da pasta, comprometeu-se a restaurar a confiança da população na polícia, enquanto o comandante-geral Bernardino Rafael foi exonerado.
Apesar disso, críticos argumentam que os desafios para apurar responsabilidades permanecem, considerando a organização deliberada para evitar registros dos abusos. A ausência de provas concretas compromete a busca por justiça.
Essas reflexões foram compartilhadas durante um debate em Maputo, destacando as violações de direitos humanos durante os protestos.
Fonte: Dw
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