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O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, anunciou na última sexta-feira (21) que aguarda a visita de Volodymyr Zelensky ao país para debater soluções para o conflito na Ucrânia, iniciado há quase três anos com a invasão russa.
Segundo Ramaphosa, ambos os líderes concordam sobre "a urgência de um processo de paz inclusivo que envolva todas as partes", conforme publicado pela AFP.
A iniciativa sul-africana surge em meio a críticas aos esforços de mediação conduzidos por Rússia e Estados Unidos, que excluíram tanto a Ucrânia quanto seus aliados europeus das negociações.
Ramaphosa afirmou na rede social X estar satisfeito com o diálogo estabelecido com Zelensky e reiterou o compromisso da África do Sul em apoiar um processo diplomático entre os países envolvidos no conflito.
Em resposta, Zelensky expressou gratidão pelo apoio à soberania ucraniana e reforçou a importância de garantir que qualquer decisão sobre a Ucrânia seja tomada com sua participação direta. Ele também manifestou esperança de que a paz seja alcançada ainda este ano.
A data para a visita de Zelensky à África do Sul ainda não foi definida.
Apesar de manter uma postura de neutralidade na guerra, a África do Sul tem sido alvo de críticas por seu alinhamento com Moscou. Em outubro, durante a cúpula do BRICS, Ramaphosa classificou a Rússia como "um aliado e amigo valioso", destacando os laços entre os países do grupo econômico.
Na última quinta-feira, o presidente sul-africano também se reuniu com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, durante um encontro do G20 em Joanesburgo.
Enquanto isso, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, decidiu não comparecer à reunião do G20 na África do Sul, alegando que o país tem adotado uma postura "anti-americana".
O governo sul-africano deve divulgar um relatório oficial sobre as discussões diplomáticas com China e Rússia até o final da semana, segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Chrispin Phiri. Ele ressaltou que, apesar das parcerias com diferentes nações, Pretória mantém valores compartilhados com a Europa e está disposta a defendê-los.
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