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O Presidente da República, Daniel Chapo, manifestou, nesta terça-feira em Pemba, Cabo Delgado, a sua indignação face à distorção de declarações feitas durante um comício popular realizado na segunda-feira. O governante alertou para o perigo da retirada de palavras do seu contexto original, destacando que essa prática pode influenciar negativamente a opinião pública.
Durante a abertura da Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, Chapo reconheceu o papel da comunicação social, mas ressaltou que há casos em que determinadas expressões são utilizadas de forma descontextualizada para manipular percepções.
Esclarecendo o teor do seu discurso, o Presidente afirmou que suas palavras se referiam a manifestações violentas e ilegais, caracterizadas por saques, vandalismo e destruição de património público e privado. “Fizemos referência, tanto antes como depois, a essas manifestações, que são atos criminosos e não devem ser confundidos com o direito legítimo à manifestação pacífica”, destacou.
Chapo frisou que as manifestações pacíficas são garantidas pela Constituição e pela Lei das Manifestações, e que há mecanismos legais para que sejam realizadas de forma ordeira. No entanto, alertou para o impacto das manifestações violentas, que prejudicam famílias e causam desemprego.
O Presidente também condenou ataques a infraestruturas essenciais, como armazéns de medicamentos e esquadras policiais, enfatizando que esses atos não se enquadram no direito à manifestação previsto na legislação.
Reafirmando o compromisso do governo com a ordem e segurança pública, Chapo apelou à população para evitar atos violentos e optar pelo diálogo como ferramenta para a resolução de conflitos.
Na ocasião, o Chefe de Estado reforçou a importância do jornalismo responsável e incentivou os profissionais da comunicação a manterem uma abordagem imparcial e ética na cobertura dos acontecimentos.
Além disso, explicou que a realização da sessão governamental em Cabo Delgado faz parte do compromisso assumido no seu discurso de investidura, visando uma governação mais próxima da população. A escolha da província reflete a necessidade de acompanhar de perto os desafios locais, incluindo a luta contra o terrorismo e os impactos de desastres naturais como o ciclone Chido.
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