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O presidente moçambicano, Daniel Chapo, declarou que os responsáveis por atos de vandalismo durante as manifestações no país não diferem dos terroristas que realizam ataques na província de Cabo Delgado. Durante um comício no distrito de Palma, no norte de Moçambique, Chapo afirmou que tais ações prejudicam a população e utilizam estratégias semelhantes às dos rebeldes que atuam na região desde 2017.
Ele destacou que esses manifestantes, ao saquearem estabelecimentos, incendiarem hospitais e atacarem postos policiais, se assemelham aos grupos extremistas. Além disso, rejeitou a justificativa de que o desemprego motiva tais atos, apontando que outras regiões também enfrentam dificuldades sem recorrer à violência.
Chapo ressaltou que o Estado não permitirá essas manifestações violentas e acusou seus organizadores de aliciar jovens, utilizando drogas para incitá-los ao vandalismo. O presidente também alertou a população sobre a importância da vigilância e reforçou que Moçambique possui um único chefe de Estado.
As declarações ocorrem em meio a um período de tensão social no país, com protestos que começaram em outubro, impulsionados pela rejeição dos resultados eleitorais e pelo descontentamento com o aumento do custo de vida. Apesar da redução na intensidade das manifestações, ainda há mobilizações em diferentes localidades.
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