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A empresa SOMETAL, atuante nos setores de construção civil, serralharia e pré-fabricados, está sendo acusada de violar direitos trabalhistas e submeter seus funcionários a condições degradantes. Segundo relatos de trabalhadores, a empresa, pertencente ao empresário português João Rocha, impõe jornadas de trabalho sem fornecer condições mínimas, como água potável, alimentação e transporte.
Além disso, os funcionários denunciam atrasos salariais frequentes, chegando a períodos de dois a três meses sem pagamento, sem qualquer explicação por parte da administração. Outro ponto crítico é a falta de pagamento do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) há quase um ano, embora os descontos continuem sendo feitos nos salários.
As condições de segurança no trabalho também são alarmantes. Os empregados afirmam que não recebem Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como fardamento e botas, colocando sua saúde e integridade física em risco.
Além das irregularidades trabalhistas, há denúncias de assédio e corrupção dentro da empresa. Segundo os trabalhadores, o encarregado José Vila Nova age com extrema brutalidade, insultando os funcionários e exigindo pagamentos mensais dos homens para garantir seus empregos. Já as mulheres relatam serem alvo de assédio sexual, com ameaças de demissão caso recusem os avanços do encarregado. Um caso recente envolve uma jovem que teria sido expulsa da empresa na semana passada após se recusar a se relacionar com ele.
Diante desse cenário de abusos, os trabalhadores apelam às autoridades e instituições competentes para intervir e garantir seus direitos. A situação expõe não apenas a precariedade das condições laborais, mas também a falta de fiscalização e proteção aos trabalhadores na cidade da Beira.
Fonte: Unay Cambuma
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