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O Conselho de Segurança da ONU aprovou, por unanimidade, uma resolução que solicita a interrupção imediata e incondicional dos combates na República Democrática do Congo (RDC).
Nas últimas semanas, grupos rebeldes, supostamente com apoio de Ruanda, assumiram o controle de duas cidades estratégicas no leste do país, uma região rica em recursos minerais. O conflito entre essas forças e o exército congolês se intensificou significativamente.
O representante da ONU na França, Nicolas de Rivière, afirmou que a solução para a crise não pode ser militar. "A ofensiva do M23, respaldada por Ruanda, precisa cessar. O mais urgente agora é garantir um cessar-fogo efetivo e imediato", declarou.
Por outro lado, o presidente de Ruanda, Paul Kagame, criticou seu homólogo congolês, Felix Tshisekedi, alegando que ele ignora as demandas da comunidade tutsi no país e não respeita acordos de paz previamente estabelecidos.
Zénon Mukongo Ngay, representante da ONU na RDC, expressou gratidão pela resolução do Conselho de Segurança, enfatizando a importância da decisão para os cidadãos de diversas regiões do país, como Bunagana, Goma, Sake, Minova, Bukavu, entre outras.
Relatórios de especialistas da ONU indicam que os rebeldes contam com cerca de 4.000 combatentes vindos de Ruanda. Em algumas ocasiões, chegaram a ameaçar avançar até Kinshasa, capital congolesa, localizada a mais de 1.600 quilômetros da zona de conflito.
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