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Ministro do Interior nega existência de esquadrões da morte em Moçambique



O Ministro do Interior, Paulo Chachine, rejeitou categoricamente a existência de esquadrões da morte em Moçambique, em resposta à crescente preocupação pública provocada por uma série de homicídios, muitos dos quais com vítimas ligadas ao meio político.


A declaração foi feita em Sofala, durante a abertura do oitavo curso de formação de sargentos da Polícia, onde o governante reagiu às acusações que circulam em determinados segmentos da sociedade, sugerindo a atuação de grupos organizados com fins letais.


“Não temos conhecimento de nenhum grupo do género no país”, disse Chachine, garantindo que as autoridades policiais tratam todos os casos criminais de forma equitativa, independentemente do perfil das vítimas. Segundo ele, não há qualquer distinção nas investigações conduzidas pelas forças da lei e ordem.


A falta de esclarecimento em torno de assassinatos ou tentativas de homicídio envolvendo figuras políticas tem alimentado suspeitas e inquietação pública. Um dos exemplos mais recentes é o atentado contra Joel Amaral, que reacendeu os receios da população sobre a segurança dos atores políticos.


O ministro apelou à calma e reforçou o compromisso das autoridades em combater o crime de forma transparente e eficaz, desmentindo as alegações de impunidade ou proteção a eventuais responsáveis.

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